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Tatuagem não cicatrizada e Carnaval: uma mistura que não dá muito certo
Publicado em 05 de fevereiro de 2024 às 22:35
Tatuagem não cicatrizada e Carnaval: uma mistura que não dá muito certo Tatuadora explica os malefícios causados pelo sol, praia e suor na pele recém “rabiscada” Divulgação

Fala resenheiros de plantão!


O Carnaval chegou e o brasileiro adora sair por aí espalhando alegria, quase sempre com pouca roupa e muita exposição ao sol e ao calor típicos da estação. Se você é um folião animado, mas acabou de fazer uma tatuagem, ou vai tatuar antes de curtir a folia, repense: o desenho lindo na sua pele, se não cuidado adequadamente pode acabar trazendo muita dor de cabeça.


Isso acontece porque uma tatuagem recém feita, ainda não cicatrizada, é como se fosse uma “ferida aberta”, o que facilita a entrada de bactérias e agentes infectantes na pele. A tattoo precisa de atenção redobrada durante alguns dias até a cicatrização, como explica a tatuadora Kessy Borges: “Os dias de cuidado podem variar dependendo do procedimento que foi feito. Se for uma área grande, colorida, necessita, em média, duas semanas de cuidado para a cicatrização. Se for uma tatuagem mais suave, delicada, só linhas, por exemplo, uma semana, dez dias de cuidado”. 


E quais são esses cuidados? “Limpeza, hidratação e proteção. Lavar com a espuma do sabonete, hidratar com uma pomada adequada e não expor, de forma alguma, ao sol, água do mar, rio ou piscinas”, afirma Kessy. A praia, por exemplo, deve ser evitada durante o período de cicatrização. "A areia é um grande agente de contaminação. Se bater areia em cima de uma tatuagem recém-feita, pode inflamar. A água do mar também pode estar contaminada e acontecer o mesmo. Há risco de infecção. Os sintomas são vermelhidão e inchaço”, alerta a tatuadora.


Mas nem com protetor solar você pode aproveitar a praia? Kessy Borges afirma que não. “A pele ainda está em cicatrização. O objetivo é ter uma tatuagem bonita e uma pele saudável. Não se deve passar o protetor solar em cima da tatuagem não cicatrizada porque a cor branca do produto pode atrapalhar a coloração dessa pigmentação. Além de comprometer o trabalho, pode causar queimaduras em uma pele que está sensível. Após a cicatrização, aí sim: protetor sempre!”


Em meio ao clima festivo do Carnaval, Kessy aconselha prudência. "Em cenário de carnaval de rua, com sol, calor, suor, sujeiras... o indicado é não ir se tiver uma tatuagem não cicatrizada. Isso pode trazer consequências sérias, que podem precisar de cuidados  médicos. Já se você quer fazer uma tattoo nova, espere a folia passar e faça seu desenho com segurança.


"E para aqueles que já possuem tatuagens cicatrizadas, Kessy Borges recomenda o uso regular de protetor solar. "O sol é o maior inimigo da tatuagem."

Por: Edu Coutinho

Edu Coutinho

Edu coutinho é o idealizador do Portal Resenhando e colunista principal

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